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Hoje na Economia

Aqui você encontra nosso boletim de hoje, 08 de maio. Nele, você confere informações sobre o mercado financeiro nacional e internacional feito pelos nossos economistas. Aproveite!

Publicado em: 08/05/2024

Cenário Internacional

Nos EUA, o volume de crédito ao consumidor referente a março, que foi divulgado ontem, veio mais fraco do que o esperado (US$ 6,7 bilhões vs. US$ 15 bilhões). Na Alemanha, a produção industrial registrou contração menos intensa do que a esperada (-0,4% M/M vs. -0,7% M/M) em março.

Hoje a agenda de dados fica esvaziada, dando destaque aos discursos de membros de bancos centrais de economias desenvolvidas. Jefferson, Collins e Cook, do Fed, e De Cos, do ECB, falam ao longo do dia.

Cenário Brasil


As vendas no varejo ficaram estáveis em março após a alta de 1,0% no mês anterior, superando a expectativa mediana do mercado de uma queda de 0,3%. Na comparação interanual, o varejo avançou 5,7%. As vendas no conceito ampliado recuaram 0,3% na margem, ante alta projetada pelos analistas de 0,7%. A surpresa baixista teve contribuição das quedas nas vendas de veículos e do atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo.

O IGP-DI registrou alta de 0,72% M/M em abril, levemente acima do esperado pelo mercado (0,68% M/M) e do observado em março (-0,30% M/M), de modo que a deflação acumulada nos últimos 12 meses foi reduzida para -2,32%. A alta de abril foi provocada pela aceleração de 0,84% M/M dos preços ao produtor, que refletiram o aumento nas cotações de commodities agrícolas (soja e café) e industriais (minério de ferro). Os preços ao consumidor subiram 0,42% na margem, e o INCC acelerou 0,52%, puxado por Mão de Obra.

O destaque da agenda local hoje será a reunião do COPOM. A expectativa consensual do mercado, em linha com a da SulAmérica Investimentos, é de que o comitê deverá reduzir o ritmo de afrouxamento monetário de 50 para 25 pb à luz da elevação recente dos níveis de incerteza externas e domésticas que demanda maior cautela na condução da política de juros, reduzindo a meta para a taxa Selic de 10,75% para 10,50%. Em termos de sinalização, esperamos que o comitê indique que antevê corte da mesma magnitude na próxima reunião.