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Hoje na Economia

Aqui você encontra nosso boletim de hoje, 10 de janeiro. Nele, você confere informações sobre o mercado financeiro nacional e internacional feito pelos nossos economistas. Aproveite!

Publicado em: 10/01/2025

Cenário Internacional

Na França, foi divulgada a produção industrial, que obteve resultado acima do esperado (0,2% M/M contra 0,1% M/M esperado).

No Japão, circulam rumores de que o Banco do Japão (BOJ) irá aumentar a projeção de inflação na próxima reunião, agendada para 24 de janeiro. Entretanto, não há previsão de que o BOJ vá, de fato, elevar a taxa básica de juros.

Nos Estados Unidos, a intensa onda de frio está provocando um aumento nos preços do petróleo e dos destilados devido a diminuição da oferta no curto prazo.

Hoje, nos Estados Unidos, às 10h30 será divulgado o Payroll de dezembro, com expectativa de criação de 165K vagas de emprego e taxa de desemprego estável em 4,2%. Às 12h também será divulgada a leitura preliminar de janeiro da sondagem ao consumidor da Universidade de Michigan.

Na Venezuela, Maduro deve tomar posse em meio a denúncias de fraude eleitoral e comentários de Donald Trump sobre a vitória de Edmundo González.

Cenário Brasil

No âmbito monetário, segundo a Bloomberg, lideranças do PT já aceitam que a taxa Selic terá que chegar aos 14,25%. A pressão por essa alta, porém, deve se intensificar a partir de março, quando as atenções se voltam para a reunião do Copom de maio. A reportagem indica que o partido não prevê que a Selic chegue a 15%.

Na esfera fiscal, ainda segundo a Bloomberg, a equipe econômica está cética quanto a novas medidas fiscais no curto prazo.

O IPCA de dezembro registrou alta de 0,52%, em linha com as expectativas da SulAmérica Investimentos. A pressão veio principalmente dos serviços subjacentes, especialmente alimentação fora do domicílio, confirmando a tendência já observada no IPCA-15. Com esse resultado, o IPCA fecha o ano com alta acumulada de 4,83%, acima da meta estabelecida.

Diante do descumprimento da meta de inflação, o Banco Central deverá enviar uma carta aberta ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificando os motivos do estouro e as medidas que serão tomadas para trazer a inflação de volta ao objetivo.