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Hoje na Economia

Aqui você encontra nosso boletim de hoje, 15 de outubro. Nele, você confere informações sobre o mercado financeiro nacional e internacional feito pelos nossos economistas. Aproveite!

Publicado em: 15/10/2024
Cenário Internacional

Na China, os estímulos econômicos vêm se mostrando mais tímidos do que o esperado, o que tem impactado negativamente as expectativas para o mercado de commodities. A visão de que o governo chinês não implementará medidas mais robustas enfraquece a confiança em uma recuperação econômica acelerada, especialmente nos setores que dependem da demanda por matérias-primas.

Nesta madrugada, houve divulgação de dados de atividade na Europa. A produção industrial da Zona do Euro registrou expansão de 1,8% M/M em agosto, em linha com o esperado pelos analistas, e acumulou variação de 0,1% em termos anualizados. O índice Zew de Expectativas Econômicas subiu de 9,3 para 20,1 em outubro. Na Alemanha, o Zew também apontou melhora de expectativas em outubro (13,1 vs. 3,6 em setembro), e surpreendeu a projeção mediana do mercado (10,0). No Reino Unido, a taxa de desemprego recuou de 4,1% para 4,0% em agosto.

Para hoje, a agenda internacional contempla a divulgação do Empire Manufacturing de outubro, nos EUA. A expectativa mediana do mercado é de que o índice recue de 11,5 para 3,6. Os mercados também se atentam aos discursos de Daly, Kugler e Bostic, do Fed, após tom mais hawkish nas falas de Waller, ontem. Waller respaldou o corte de 25 pontos-base nas taxas de juros, não apoiando a continuidade de cortes de 50 pontos-base. Além disso, ele não se alinhou à visão da semana passada, que indicava a possibilidade de pular um corte (“skip”). Esses sinais deixam os mercados atentos às próximas decisões do Fed.

Cenário Brasil

No âmbito local, com a agenda de dados sem maiores destaques, os mercados se atentam à repercussão do noticiário fiscal. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou em entrevista a necessidade de controle de gastos públicos antes de qualquer revisão na tabela do Imposto de Renda (IR). A ampliação da faixa de isenção do IRPF também segue em debate, com a possibilidade de uma alíquota efetiva mínima sendo estudada como forma de compensação fiscal para essa mudança.