Hoje na Economia

Cenário Internacional

Nos EUA, os dados que foram divulgados ontem mostraram viés baixista para a atividade. A produção industrial permaneceu estável em abril, abaixo da projeção consensual do mercado de alta de 0,1% M/M e do dado anterior, revisado de 0,4% M/M para 0,1% M/M. Os pedidos semanais de seguro-desemprego vieram em linha com a projeção mediana do mercado, caindo de 232 mil para 222 mil. No setor imobiliário, o início de novas construções avançou em ritmo menos intenso do que o esperado em abril (5,7% M/M vs. 7,6% M/M), enquanto a concessão de alvarás para novas construções caiu 3,0% M/M no mês. O índice de atividade do Fed da Filadélfia também veio mais fraco do que o esperado (4,5 vs. 7,8).

Na China, foi divulgada a bateria de dados de atividade referentes a abril, que mostrou surpresas em direções mistas. Por um lado, a produção industrial registrou expansão de 6,7% A/A, superando a projeção dos analistas de 5,5% A/A, e a taxa de desemprego caiu para 5,0%, de 5,2%. Por outro, as vendas no varejo surpreenderam negativamente, crescendo 2,3% A/A ante 3,7% A/A esperado, enquanto os investimentos em ativos fixos urbanos subiram 4,2% no acumulado do ano em termos anualizados, abaixo da expectativa mediana (4,6%). Nesta madrugada, também foi anunciado pelo PBoC um pacote de medidas de estímulo ao setor imobiliário no montante de 300 a 500 bilhões de yuans, que inclui a flexibilização de taxas de hipotecas para compradores individuais e a aquisição de imóveis pelos governos locais para revenda.

Para hoje, o restante da agenda internacional conta com a divulgação do Indicador Antecedente referente a abril, nos EUA, para o qual se espera contração de 0,3% M/M. Waller e Daly, do Fed, têm discursos agendados.

Cenário Brasil

No âmbito local, a agenda de dados não possui destaques hoje.